quinta-feira, 28 de julho de 2016

O Grande Lebowski: O que é um herói?



Às vezes um homem. Não vou dizer herói porque... O que é um herói? Mas, às vezes, um homem é o homem certo para determinado tempo e lugar. Ele se encaixa perfeitamente. Mas, às vezes um sujeito. Às vezes, um sujeito. Quero dizer, perdi o nó da meada. Com uma introdução confusa, inicia-se a história de “O Grande Lebowski” (The Big Lebowski) dos irmãos Coen, filme que, como a própria introdução indica, faz uma verdadeira ode ao absurdo.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Se a vida é uma folha em branco, risque-a até a última gota de tinta da alma



Não sabemos quanto tempos possuímos na terra, muito menos temos a capacidade de ter a compreensão completa do mundo que nos cerca. Chegamos a um mundo estranho e na maior parte do tempo avesso aos nossos sonhos. Chegamos como uma folha em branco, sem qualquer rabisco ou cor, sem amassos ou rasuras, e quando nos damos conta, o tempo para preenchê-la acabou e a deixamos em branco, da mesma forma que a encontramos quando chegamos, sem sinal de vida, sem qualquer desenho ou palavra, em uma história triste de um silencioso nada.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Sai da frente! Deixe-me ser feliz.



Sai da frente! Deixe-me ser feliz. Não estou disposto a passar pela vida sendo apenas mais um. Quero deixar minha marca, ser quem eu sou sem moderação. Quero andar no meu ritmo, não preciso dessa pressa. Pra que a pressa, se a vida é tão curta?

segunda-feira, 18 de julho de 2016

O Velho, O Mar e a Nossa Luta pela Vida



Achamos que somos capazes de entender a vida em sua plenitude, mais que isso, de controlá-la. Fazemos planos, nos preparamos, criamos expectativas e quando esperamos receber aquilo que tanto esperávamos, somos surpreendidos com as suas peripécias. A vida e o seu universo infinito de possibilidades que ansiamos por entender com a nossa finitude. Triste destino do homem, lançado ao mar apenas com a roupa do corpo e sua sorte. Lançado a um mar revolto que deve ser enfrentado.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

A vida não é uma causa perdida, porque ela está repleta de belezas. O que ela quer da gente é coragem!



Sempre me pego pensando sobre o sentido da vida. Pergunto-me se cumprimos um destino ou se fazemos o nosso próprio destino, se há um sentido maior para tudo que fazemos ou se estamos apenas flutuando na brisa, se a vida vale à pena ou se é uma causa perdida.  Estamos sempre com pressa, correndo aqui e acolá, em tentativas desesperadas de encontrar um lugar para nos encaixar, de sermos mais amados, de prolongar os instantes de eternidade que escoam pelas nossas mãos.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Não basta Viver, é preciso Navegar



Aprendi com os fracassos que com ou sem a minha voz o sol sempre nascerá. Então, percebi que não se trata de cantar para o sol nascer, mas de cantar porque ele nasce. Ou ficar em silêncio. Todavia, se ficar em silêncio com o tempo nem mesmo eu sentirei minha presença. Então, o meu cantar não tem a ver com o sol. O meu cantar tem a ver comigo.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Entendendo o Filme: A Origem



Christopher Nolan já é um dos melhores cineastas da sua geração, o que lhe garante uma legião de fãs. Em seus filmes, Nolan sempre gosta de brincar com a psique humana, criando jogos ilusórios e uma série de metáforas. Corroborando com isso, temos o filme “A Origem” (Inception) de 2010, estrelado por Leonardo Di Caprio. O filme foi um grande sucesso, se tornando um dos clássicos do século XXI. Brincando entre realidade e fantasia, imergimos na história de Dom Cobb (Di Caprio) e ao final, por mais que tenhamos prestado atenção durante todo o tempo, ficamos com a famosa dúvida: o pião caiu ou não? A fim de ajudar a elucidar o problema, mas longe de resolvê-lo, afinal, a interpretação do filme depende muito da subjetividade de quem o assiste, apresentarei algumas possibilidades de resolução para o filme. Sem mais delongas, vamos lá.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeira companhia



“Odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeira companhia”, sem estar verdadeiramente comigo, sem prestar atenção no que falo, sem se importar com o que sinto, sem sensibilidade para perceber quando quero chorar e sem graça para rir junto comigo.