Conforme o fim do ano
se aproxima, um emaranhado de sentimentos se mistura dentro de nós, de modo que
nos sentimentos angustiados diante da dualidade de sentimentos que acumulamos e
que encontram nessa época do ano o seu principal florescimento. Diante disso,
devemos, antes de tudo, considerar o que é essencial para que nos mantenhamos
vivos, a felicidade.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
O que é a Matrix? A sociedade de consumo por Marx e Baudrillard
O
que é a Matrix? Essa é a pergunta feita por Neo, mas de tão intrigante que é, o
telespectador atento a internaliza como sua e, assim, passa a questionar-se.
Morpheus, o grande filósofo da obra cinematográfica, diz em dado momento a Neo
que somente ele pode descobrir, de fato, o que é a Matrix, do mesmo modo, que
somente cada um de nós pode descobrir essa verdade.
“Infelizmente, é impossível dizer o que é a Matrix. Você tem de ver por si mesmo”.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
A difícil missão de ser quem se é: Quando abandonei a Faculdade
Este
ano foi difícil. Muitos problemas, muitas dificuldades, muitas angústias,
muitas dores. Parece não ter havido aquele alívio cômico que os bons filmes de
drama possuem. Em bom português “foi dureza”, mas sobrevivi e acredito que algo
de bom restou de tantas dificuldades.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
A verdade sobre o Big Brother por Orwell, Marx, Foucault e Bauman
Nas ruas, em casa, no
trabalho, na escola, nos shoppings, em qualquer lugar que se vá, somos vigiados.
Nada escapa aos olhos, digo, as lentes atentas das câmeras. Somos monitorados,
invadidos, fiscalizados, escaneados e mais um pouco. Nada de privacidade, tudo
se convergiu em púbico ou potencialmente em público. E não ousem pensar em nada
diferente, pois, a vigilância nos nossos tempos é, em grande parte, voluntária.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Não quero um amor pela metade. Quero um amor que mate minha fome!
Para
de mentir! Não diz que vai ficar, porque na primeira oportunidade você vai
embora e me deixa aqui. Não sussurra no meu ouvido que me ama, porque não estou
preparado pra mais uma desilusão. Acho que minha cota de sofrimentos acabou.
Estou ficando cansado de me decepcionar e de pessoas que só me fazem sofrer.
Sei que me jogo de cabeça, mas qual o problema? Qual a graça de ficar nadando
no rasinho?
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Crise, Jeitinho Brasileiro e Solução: Thoreau analisando o Brasil
Momentos
de crise são essenciais para que se possa repensar o modo de vida estabelecido,
seja em qual campo for. Nós, brasileiros, atravessamos um momento de crise que
supera a esfera econômica. E, como dito, são nesses momentos conturbados que
novas formas de agir devem ser construídas. No entanto, preferimos adotar uma
postura de extremo pessimismo, em que não há solução possível. Pior que isso,
nos acomodamos em nossos lugares a espera de um “milagre”.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Sou Visto, Logo Existo: Bauman e a Cegueira Moral
Pascal
já dizia que o encontro mais doloroso da vida é entre o eu e o mim. Passados
mais de trezentos anos, o homem moderno com toda sua inteligência e exuberância,
ainda teme esse encontro, pois sabe que enxergar-se sem uma máscara pode não ser
uma experiência das mais entusiásticas.
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Por que os jovens ocidentais têm se recrutado para o terrorismo?
George W. Bush batizou
a guerra contra o terrorismo de “Guerra ao Terror”. O terror obviamente exposto
por Bush (e pelo ocidente) refere-se aos bárbaros do oriente médio. No entanto,
apesar da cultura islâmica ser, de maneira geral, demonizada pelo ocidente,
parece-me estranho que ela seja a religião que mais cresce no mundo. A despeito
disso, uma análise desprovida de preconceitos é altamente pontual.
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
O que sobra do Amor?
O que sobra do amor que
tivemos no verão? Daquele amor que me fazia dormir de um jeito sossegado. Daquele
amor que tirava o meu sono e fazia da insônia a minha melhor companhia. Daquele
amor cheio de complexidades e contradições. Daquele amor para o qual não existe
correspondente no vernáculo. O que sobra do amor?
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Na Natureza Selvagem: A busca por si mesmo e pela verdade
Para Nietzsche, mais
importante do que a verdade é o questionamento sobre porque existe no homem
aquele impulso à verdade. Alex Supertramp estava em busca dessa verdade, da
verdade das coisas. Um sentimento que em algum momento da vida todos nós temos.
A vontade de saber o que se esconde por trás das máscaras, das maquiagens e do
controle. A vontade de saber o que somos e o que faz o coração bater mais
forte. A vontade de saber o que é um sorriso apenas pelo momento.
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
O nosso estranho medo de Amar
Por que há em nós um
desejo imenso de amar e um medo maior ainda de vivê-lo? Por que sentimos
vontade de ter um amor que nos arrebate, mas não queremos correr o risco de nos
machucar? É estranho como o ser humano é tão paradoxal ou quem sabe tão medroso
ou preguiçoso, afinal querer colher os frutos sem nenhum esforço ou correr o
risco de ter alguns frutos estragados, parece-me uma ideia contraditória a própria colheita,
isto é, ao amor.
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
O Globalizado Mundo das Diásporas
Thoreau disse no século dezenove: “Nunca é tarde
para abrirmos mão dos nossos preconceitos”. Passados quase duzentos anos, ainda
continuamos sendo preconceituosos, de tal modo que esse tarde parece estar
ficando longe demais. Nós, contemporâneos, achamo-nos muito evoluídos em relação
aos nossos antepassados, como se esta época fosse melhor do que outras. Mas a
verdade é que não. Não somos melhores e diria que dada certas circunstâncias,
somos até piores.
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Felicidade em comprimidos: A triste realidade de uma geração dopada
Existe uma sociedade
que quer ser feliz o tempo inteiro. Existe uma sociedade que não enxerga elegância
em poder cair e se levantar. Existe uma sociedade que cobra “sucesso” o tempo
inteiro de você. Existe uma sociedade onde desconhecem a dor e a tristeza. Existe
uma sociedade que só enxerga o valor das vitórias. Existe uma sociedade que
desconhece a vida.
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
O amor é feito de oportunidades que só os corajosos aproveitam
Quem
não quer um amor? Um amor daqueles de tirar o fôlego? Acho que todos querem
sentir aquela paz ao estar nos braços do ser amado que só quem ama de verdade
sente. Aquela sensação de que se o mundo acabasse ali, estaria tudo bem. A
sensação de que embora existam problemas lá fora, basta um sorriso para que
tudo fique tão pequeno. Não sei se todos sabem o que é isso, mas talvez estejam
tendo a oportunidade e, se estiverem, por que deixar passar?
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
Consumo, Logo Existo: A sociedade de consumo por Bauman e Baudrillard
A
sociedade contemporânea, a qual muitos definem como pós-moderna, é uma
sociedade caracterizada por um discurso polissêmico, dito de outra forma, não há
um sentido próprio ao ser, tampouco à vida. Desse modo, cabe ao indivíduo a
busca por aquilo que lhe defina e, conseguintemente, lhe sirva de norte, dada a
sua extrema liberdade.
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Aprenda a se Perdoar
A vida é um processo de
perdas e ganhos, o que nem sempre é tão fácil de entender e administrar. Planejamos
coisas, sonhamos e a vida trata de nos levar por outros caminhos. Às vezes, nós
mesmos saímos daquilo que planejamos por erros que cometemos. Assim, a nossa
vida parece ficar sem sentido, sem razão de ser. Ficamos distantes daquilo que
nosso coração deseja e nos tornamos estranhos de nós mesmos.
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Her: As nossas pseudo-relações afetivas
Lidar
com as emoções parece ser um problema para o homem. Dessa forma, buscamos nos
esconder atrás de máscaras e personagens, a fim de que as nossas emoções reais
não sejam conhecidas pelo outro, assim como, preferimos lidar com pessoas que
se comportam da mesma maneira, uma vez que construir uma relação verdadeira com
o outro traz riscos que nem sempre estamos dispostos a correr.
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Homem Macho e a Sensibilidade Masculina
Sabe,
homem é tudo igual! Acho que todos nós já ouvimos isso. Não é segredo algum que
as mulheres sempre reclamaram da sensibilidade masculina, quero dizer, da falta
de sensibilidade de nós homens. Outrora, isso não era nem imaginável como
discussão, pois – “homem que é homem não tem essas frescuras”. Contudo, o mundo
mudou, as mulheres ganharam espaço e não admitem esse tipo de pensamento. Sendo
assim, vem a pergunta: como os homens têm lidado com a tal da sensibilidade?
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Servidão Voluntária por Etienne de La Boétie
O novo sempre causa
suspeita, não por outro motivo, a não ser a imprevisibilidade que o novo traz.
Sendo assim, há em situações desagradáveis, mas contínuas, a previsibilidade e,
consequentemente, certo conforto. Por outro lado, ainda que uma situação seja
boa, se for nova, desconhecida, esta gera desconforto, de modo que, na história
humana, podemos observar a sua tendência, embora contrária a sua natureza, à
servidão.
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
O amor é uma força que produz amor
Um dos principais erros
cometidos em relação ao amor é entendê-lo tão somente como uma sensação agradável
que se experimenta por acaso. Não há duvidas de que os acasos façam parte do
amor, afinal, este possui um encantamento que foge a razão e como diz Kundera: “Para que um amor seja inesquecível, é
preciso que os acasos se encontrem nele desde o primeiro instante [...]” Todavia,
o amor vai além e requer esforço e desprendimento.
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
A Dádiva de ser Inadequado: A Ditadura da Adequação por Bauman e Huxley
A sociedade
contemporânea, teoricamente, construída sob a égide da liberdade vem se
apresentado como uma era extremamente ditatorial, em que devemos estar
adequados aos ditames impostos pela ordem estabelecida, de tal modo que todos
aqueles que impetuosamente descumprem as suas regras são vistos como
“selvagens”.
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
Saudade do meu amor
Sinto saudade das suas
piadas sem graça, que mesmo assim me faziam rir. Sinto saudade das suas pernas
tortas, que te faziam caminhar de um jeito encantador. Sinto saudade da sua
cintura fina e daquele vestido cor de rosa com bichinhos. Sinto saudade daquele
batom cor de rosa que usava só para me deixar cheio de marcas.
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
Carta para o meu "Eu" do futuro
Olá!
Quem lhe escreve é o seu eu do passado. Talvez, ache inusitada ou anormal essa
carta e, se assim for, algo terá mudado em ti, pois eu acharia no mínimo
divertida. Escrevo-lhe, pois com o tempo, às vezes, nos esquecemos de coisas
importantes e vamos pouco a pouco deixando a nossa essência de lado.
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser
Amar.
Verbo difícil de ser conjugado. Difícil de aprender, mais difícil ainda
ensinar. Mas precisamos dele e, assim, não temos como deixá-lo de lado. Apesar
de ser difícil entender tudo que ele faz conosco. Noites perdidas, choros,
soluços e uma porção de coisas que não conseguimos nem definir. Tudo parece tão
bonito quando se ama e se é assim, por que não amar?
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
O direito de ser infeliz
O
homem contemporâneo contempla a sociedade como se esta tivesse chegado ao seu
ápice. Contemplam o “Admirável Mundo Novo”, onde sentimos prazer o tempo
inteiro, onde temos a liberdade de sermos senhores do nosso destino, onde não há
limites. Entretanto, me sinto como o “selvagem” da história de Huxley, isto é,
inadequado, como se esse mundo novo não tivesse nada de tão admirável.
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Servidão voluntária: o olhar de Bauman e Huxley sobre a sociedade de consumo
Saramago
já nos advertia que estamos cegos da razão. Talvez seja o nosso ego, sempre
inflado e se achando o dono do pedaço. Talvez seja pela nossa incessante
incapacidade para amar. Podemos dizer que essa cegueira se alastre em função da
facilidade. É sempre mais fácil andar sem olhar para o lado. Sem olhar para nós
mesmos. Sem olhar para o que somos ou nos tornamos.
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Que me perdoem as equilibradas, mas eu prefiro as loucas
Esse
negócio de mulher racional, do tipo que marca hora para dizer eu te amo, que
escolhe milimetricamente cada palavra, é para homem frouxo, que tem medo de ser
amado. Que me perdoem as equilibradas, mas eu prefiro as “loucas”.
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
A Era Descartável
"Vivemos tempos líquidos.
Nada é feito para durar". A frase do
sociólogo polonês Zygmunt Bauman resume com brilhantismo a vida do homem na
pós-modernidade ou como ele mesmo prefere, modernidade líquida, posto que a
fluidez das relações exige que estejamos em constante mudança.
Sendo assim, vivemos sob a égide da velocidade,
ou seja, toda relação que se proponha a durar não possui espaço no mundo
líquido. Em outras palavras, o sucesso está relacionado à capacidade de
rotatividade nos relacionamentos, isto é, a capacidade de trocar de
relacionamentos no menor espaço de tempo possível.
Essa característica do homem contemporâneo é o
que determina o seu sucesso segundo Bauman. Para ele, o sucesso do “homo
consumens” não se caracteriza pelo acúmulo de bens (sejam materiais ou humanos),
mas pela maior capacidade em desfazer-se deles.
"É a rotatividade, não o volume de compras, que mede o sucesso na vida do homo consumens."
Posto isso, há de se considerar que a incapacidade
em manter relações que apresentamos faz com que não consigamos acumular o menor
volume de compras e, assim, transformamos a vida em uma grande rede descartável.
Como não consigo ter um relacionamento que me
traga satisfação, tento preenchê-lo como inúmeros relacionamentos efêmeros.
Esse vazio também é preenchido com bens materiais, entretanto, como o sucesso é
medido pela rotatividade, faz-se necessário que troque constantemente de bens a
fim de que mantenha o vazio “preenchido”.
Dessa forma, não existem laços que prendem as
pessoas, de tal maneira que a todo tempo, pessoas se desfazem de pessoas, como
se estas fossem tão importantes quanto um copo descartável. Aliás, uma pessoa e
um copo descartável exercem a mesma função. Em um primeiro momento são úteis
para atender uma necessidade imediata, mas logo em seguida, perde-se o valor e
ambos são amassados e jogados fora.
Na era descartável, quanto maior for a capacidade
de desfazer-se, maior é o sucesso do indivíduo. As relações humanas, assim, se
caracterizam por uma imensa fragilidade, em que o valor dos relacionamentos
está ligado a um prazo de validade.
Pessoas entram e saem da nossa vida sem que
possamos, de fato, conhecê-las. Habituamo-nos a não criar laços, fincar raízes.
Temos necessidade de relacionamentos que sejam levados pelo vento, pois só o
tempo permite que criemos raízes, e estas parecem inadequadas aos nossos tempos.
Quanto maior a raiz, mais profundo um
relacionamento torna-se e, por conseguinte, torna-se mais difícil arrancá-lo.
Assim sendo, o valor que o outro nos atribui varia conforme a sua necessidade.
Podemos ser essenciais em determinado momento, e noutro ser um estranho.
Esse intervalo entre ser essencial e ser um
estranho vem diminuindo com o passar do tempo, uma vez que, como nada é feito
para durar, nossas necessidades também mudam constantemente e, por conseguinte,
deixamos de ter importância para o outro, pois essa importância é condicionada
à necessidade que tínhamos.
O homem contemporâneo parece não gostar de raízes
e busca relacionamentos baseados na facilidade de desconectar e jogar fora. Não
passamos de meras mercadorias como qualquer outra, estamos ficando mais
sozinhos e com relacionamentos frágeis. A era descartável é silenciosa e fugaz,
quando menos esperamos, somos jogados fora, dado que nossa utilidade chegara ao
fim.
Na modernidade líquida, a velocidade assume o
controle e, portanto, não existe tempo para refletir, apenas fazemos e deixamos
de fazer, somos importantes e deixamos de ser importantes, sem a menor
capacidade de reflexão. A única capacidade que temos é a de desfazer-se e esta
qualquer um pode ter.
Qualquer um pode ter, porque é fácil e a
facilidade é uma jovem sedutora. Livrar-se do outro quando quiser é sempre mais
fácil, o grande problema é que com o passar do tempo as opções vão diminuindo,
até que todos sejam descartados e você esteja sozinho. Mas, talvez não haja
tanta diferença, afinal em tempos líquidos ou descartáveis,
“Estamos todos numa solidão e numa
multidão ao mesmo tempo.”
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Uma Dor Chamada Angústia
Sabe
de uma coisa, não sou super-herói, nem preciso ser. Sou humano, sou frágil e
preciso de ajuda. Não sei de tudo e nunca saberei. Às vezes me canso e ando
devagar. Preciso de um pouco de água, olhar o céu e recuperar o fôlego. Não sou
do tipo que reclama, mas têm horas que não têm jeito. Parece que o chão vai
desabar, procuro um apoio e não encontro. Sinto dor, a dor da angústia. Dor que
me consome.
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
É Preciso Sensibilidade Para Diferenciar Jiboias Engolindo Elefantes, De Chapéus
O que fazemos da nossa vida é o que nos define. Dessa forma devemos vivê-la de uma maneira que faça jus ao que somos. Acredito, inclusive, que quando fazemos o que gostamos deixamos um pouquinho de nós em cada ação, e assim, temos uma chance maior de sermos felizes. Entretanto, somos desencorajados a seguir os sonhos. Tratam, logo cedo, de nos puxar para baixo e fazer com que aprendamos a olhar o mundo com os olhos racionais. Essa lição é apresentada por Saint-Exupéry, quando conta que frustraram o seu sonho de ser um pintor.
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
O Show de Truman: Controle e Dominação na Sociedade do Espetáculo
O
filme “O Show de Truman”, dirigido por Peter Weir e estrelado por Jim Carrey
cria uma estrutura muito próxima da atual estrutura comportamental da sociedade
contemporânea. A obra cinematográfica dialoga com os pensamentos filosóficos de
Michel de Certeau e Jean Baudrillard, apresentando a sociedade do espetáculo
que nos configura atualmente.
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Sobre escolhas que não queremos e caminhos que não sonhamos
Ser
adulto é muito complicado. Temos que trabalhar, estudar. Temos
responsabilidades. Temos que ser “alguém”. E quando estamos nessa fase, é quase
geral aquela crise de identidade; passamos a nos relacionar com o tempo de
maneira totalmente diferente, uma vez que sabemos que estamos pouco a pouco
deixando de existir e que inexoravelmente morreremos.
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Deus não está morto
Ao longo da história
humana, o homem sempre esteve preso a determinadas formas de agir, ou seja,
viviam de acordo com o centro norteador da vida. Em dado momento a vida era
pautada e explicada através do misticismo e da religiosidade. Com o advento da modernidade,
o racionalismo assume o controle da vida e, portanto, explicações religiosas
sobre o mundo ficam em segundo plano. E, hoje, chegamos à chamada
pós-modernidade, a qual se caracteriza por não possuir um centro norteador para
a vida.
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
O Pequeno Príncipe: sobre buscar com o Coração
Sobre
o que realmente temos controle na vida? Às vezes, faço-me essa pergunta e chego
à conclusão que sobre pouquíssimas coisas. A vida é mesmo frágil, é a chama de
uma vela como diria Shakespeare. Além de frágil é fugaz, passa rápido e,
contemporaneamente, em um mundo de extrema fluidez, a sensação que tenho é que
a vida passa sem que eu possa de fato senti-la.
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Crise do Estado e Natureza Humana: reflexões filosóficas em tempos líquidos
Vivemos
em tempos de crise, uma fase de transição turbulenta nunca vista até hoje, não
só a crise do Estado, mas também de todas as instituições sociais, e, por
conseguinte as próprias relações humanas. Os problemas decorrentes dessa imensa
instabilidade são renovados a cada dia, pois a atual conjuntura apresenta um
dinamismo tão intenso que quase não conseguimos sentir o tempo.
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
O Pequeno Príncipe e a Arte de Cativar
Cativar segundo o
dicionário significa impressionar uma pessoa (ou várias) com seu caráter ou
jeito de ser, agir ou falar. Isso mesmo, impressionar com o caráter ou jeito de
ser. Entretanto, parece-me que esse verbo está ficando obsoleto. Talvez, eu esteja
errado, mas me consolo, ao saber que uma das figuras mais sábias da literatura
divide a mesma opinião.
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
Você enxerga as pessoas?
O
filme Entre Abelhas é uma boa surpresa no mercado cinematográfico brasileiro.
Acostumado a protagonizar comédias nível globo produções, Fábio Porchat dá vida
à Bruno, um personagem que representa um dos grandes problemas da modernidade
líquida, a saber, a “invisibilidade”.
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Batman e Coringa pelos olhos de Nietzsche
O
que são memórias? Lembranças do passado que volta e meia tomam o nosso
pensamento? Devaneios de mentes delirantes? Marcas deixadas as quais não
conseguimos nos livrar? Acredito que há inúmeras possibilidades, uma vez que se
trata de uma ideia muito complexa e que não raras vezes nos causa tormento. A
análise dos personagens Batman e Coringa nos garante um bálsamo de conhecimento
acerca da nossa relação com a memória e o esquecimento, sobretudo, quando essa
análise é feita sob uma perspectiva nietzschiana.
quinta-feira, 30 de julho de 2015
A Tirania das Rapidinhas por Milan Kundera
É inevitável passar
pela vida sem preocupar-se como o tempo. Homens sábios ao longo da história,
como Santo Agostinho, debruçaram-se sobre o tema, o que nos faz concluir que
nossa relação com o tempo não é simples. No mundo contemporâneo (ou
pós-moderno), o tempo é tratado de forma muito específica, diria até fechada,
como se fosse algo simples, o que já disse não ser.
segunda-feira, 27 de julho de 2015
Divertida Mente: A dor pode ser curtível
Em um mundo onde as
aparências predominam, onde a vida transformou-se em palco, todos devem parecer
felizes, como se a felicidade fosse uniforme e perene. Nesse contexto, os
outros sentimentos que nos formam (e não são poucos) ficam em segundo plano, ou
são vistos como sentimentos menos importantes, não se admitindo lugar,
sobretudo, para a tristeza.
segunda-feira, 20 de julho de 2015
10 Curiosidades sobre Rousseau
Jean-Jacques Rousseau nasceu em Genebra, na Suíça,
em 28 de junho de 1712, e faleceu em Ermenonville, nordeste de Paris, França,
em 2 de julho de 1778. Foi filho de Isaac Rousseau, relojoeiro de profissão. O
pai sempre dependeu do que ganhava com o próprio trabalho para o sustento da
família. Sua mãe foi Suzanne Bernard, filha de um pastor de Genebra; faleceu
poucos dias depois de seu nascimento. Rousseau tinha um irmão, François, mais
velho que ele sete anos, o qual, ainda jovem, abandonou a família. Considera-se
que o fato de sua mãe ter morrido poucos dias depois de seu nascimento, em consequência
do parto, tenha marcado Rousseau desde criança.
quinta-feira, 16 de julho de 2015
Felicidade Facebook e Solidão Contemporânea
Ou você está no "face" ou não está no mundo. Essa é a era da comunicação, em que deve-se estar conectado para que haja o sentimento de pertencimento ao grupo. Todos vivemos na chamada grande rede, e nela tudo parece fazer sentido, afinal, todos estão sorrindo. A rede parece garantir a felicidade, logo se você não está na rede, você não só não está no mundo, como também não é feliz. Mas, será que essa felicidade facebook é real?
segunda-feira, 13 de julho de 2015
A Paixão segundo G.H. por Clarice e Nietzsche
O que somos? Somos seres racionais ou passionais? Bons na essência como acreditava Rousseau ou maus como defendia Hobbes? A história mostra que a essência da natureza humana, do ser, sempre fez parte da discussão intelectual. Clarice Lispector com o seu pensamento único, sempre atentou-se para esse tema, e no seu livro "A paixão segundo G.H.", considerado por muitos a sua obra prima, fica claro como a busca permanente pela essência do ser nos aflige.
terça-feira, 7 de julho de 2015
A Cegueira de Saramago
E se nós todos fôssemos cegos? Esse foi o questionamento que levou José Saramago a escrever o seu livro de maior sucesso - "Ensaio sobre a cegueira" - em que trabalha sob uma perspectiva filosófica e sociológica problemas da vida moderna a partir da metáfora da cegueira. Para o escritor português, a resposta à pergunta veio rapidamente, pois, em verdade, já estamos cegos; cegos da razão, já que, embora dotados de inteligência, não a usamos para instruir nossas vidas.
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Risíveis Amores
Risíveis Amores é uma das obras mais aclamadas do autor tcheco Milan Kundera (A Insustentável leveza do ser). O livro reúne sete contos autônomos e interligados ao mesmo tempo, os quais falam sobre o amor a partir de um olhar profundo e consequentemente risível.
segunda-feira, 22 de junho de 2015
A Metamorfose - Franz Kafka
"As coisas que nos assustam são em maior número do que as que efetivamente fazem mal, e afligimo-nos mais pelas aparências do que pelos fatos reais." A sabedoria de Sêneca, na citada frase, poderia ser uma bela sinopse do que Franz Kafka apresenta na obra "A Metamorfose", uma vez que o real parece não fazer sentido ante as aparências.
terça-feira, 16 de junho de 2015
A Morte de Ivan Ilitch e A Queda da Máscara Existencial
Já dizia o poeta que a morte é o
único mal que não pode ser remediado. Outros podem dizer que a morte é a última
fronteira. E alguns dirão que a morte é apenas a libertação da alma. Mas fato
é, que ela, de um jeito ou de outro, nos amedronta. Para Ivan Ilitch não foi
diferente.
terça-feira, 9 de junho de 2015
Ser criminoso é uma questão moral?
O que leva ao indivíduo, vivendo em sociedade, a delinquir? Romper o pacto social estabelecido? Essa é uma das maiores questões, senão a maior, da criminologia. Ou seja, quais são os fatores que contribuem para a formação de um criminoso? A culpa é da sociedade? O criminoso já nasce assim? Enfim, muitas perguntas, as quais são dificílimas de responder, mas nem por isso, deixam de nos intrigar.
terça-feira, 2 de junho de 2015
A insustentável leveza do sexo: Zygmunt Bauman e o Amor Líquido
Estar sozinho. Sentir-se sozinho. Ter apenas o próprio reflexo. A solidão é algo que todos de uma maneira ou de outra buscam afastar-se. Seja pela dificuldade que temos de olhar a si mesmo (como dizia Pascal), seja pela dificuldade de encarar a existência, com toda sua complexidade, sem nada para se apoiar. A solidão nos aflige, porque há um vazio dentro de nós. Sendo assim, busca-se no amor a solução para o vazio existencial.
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